sexta-feira, 9 de maio de 2008

Dia de Todos os Dias

Durante um piscar de olhos
despertei dum ventre para outro dia;
Para o dia de sol,
para o dia de lua!
Na hora
passada, na hora
futura,
na hora de agora...

Dia que não pode ser nomeado;
de um tempo irracional;
dia rotineiro anormal,
não pode ser datado,
catalogado,
dividido nem nomeado...

As idealizações são
então
cessadas estou no dia imaculado...
Recanto donde vejo o tempo mecanizado,
tempo de relatividade
cronometradada,
de liberdade
comprensada;
tempo de ouvido
calado de olho abafado
de grito cerrado...

Pensei ser um dia de transcendência...
Mas não vejo mais hierarquias.
É dia de harmonia,
dia de caos,
dia de universo de diferenças em imanência...

Esse é o dia, manhã na infância...
Acompanha todas as andanças,
toda humildade e arrogância.
É o dia de vida, dia de esperança!

Nenhum comentário:

Seguidores