quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Ateu! À toa?

Riqueza da gloria eterna, pobreza existencial.
Espera da vida depois da morte; banal!
A fé é para não precisar pensar
Renegar a matéria e aceitar a baderna!

A riqueza da glória é na natureza.
Pobreza é a eterna busca do ideal.
Nomear de deus o casual;
É jaula cheia de beleza, muita fraqueza!

Ó prisão platônica!
Ó pensamento tendencioso!
E o diabo é apenas deus ocioso!
São milênios de crenças cômicas:

Recompensas são dádivas
E desgraças são ensinamento.
Deus é criatura cruel em tormento,
Inventado por gente pálida:

Negadores do orgânico, inibidores do natural!
Proibidos de ver para além do bem e do mal. (da moral; do dual)
Temem tudo que é mágico.

Doutrina da recompensa
Ponha-me em uma fogueira!
Julgue-me não temer toda essa bobeira
É sempre assim com gente que pensa...
Que pensa fora da crença.

Então o misericordioso deus não perdoa;
Os que desacreditam desse papo a toa.
E que se foda!
Não! não tenho uma visão das mais atraentes (para os carentes!)

Não existem imagens;
Não existem instituições!
Nada de simplificações,
E nem confortantes mensagens ou miragens!

O mundo é livre interpretado
Sem em um tudo viver agarrado;
À uma verdade absoluta nunca serei sentenciado!
Qualquer fé no além sempre é e foi livre
Livremente convencionada!

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